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Vive Revista de Salud
versão impressa ISSN 2664-3243
Resumo
ANDRADE ALBAN, Noemí Rocío et al. Anomalia de Ebstein: relato de caso. Vive Rev. Salud [online]. 2025, vol.8, n.23, pp.781-789. Epub 01-Maio-2025. ISSN 2664-3243. https://doi.org/10.33996/revistavive.v8i23.411.
A anomalia de Ebstein é um defeito congênito complexo e raro que inclui malformações morfofisiológicas da valva tricúspide e do ventrículo direito. Ocorre em 1 em cada 200.000 nascidos vivos e representa 1% das cardiopatias congênitas. É frequentemente associada a outros defeitos, como: septo interatrial, estenose ou atresia pulmonar, comunicação interventricular, coarctação aórtica e tetralogia de Fallot. Um paciente de 49 anos com histórico de anomalia de Ebstein e insuficiência cardíaca congestiva relata dispneia aos grandes esforços desde a idade escolar, sem outros sintomas associados. Há aproximadamente 15 dias, o quadro piorou para dispneia aos esforços moderados, acompanhada de palpitações, dor torácica atípica e astenia, razão pela qual foi tomada a decisão de interná-lo. Um ecocardiograma mostrou uma valva tricúspide de configuração baixa no ventrículo direito. Um eletrocardiograma revelou fibrilação atrial, bloqueio completo do ramo direito e distúrbio de repolarização ventricular. O paciente evolui favoravelmente; no entanto, dadas as complicações associadas à anomalia de Ebstein, optou-se por tratamento farmacológico expectante e paliativo. A anomalia de Ebstein representa uma malformação cardíaca com baixa taxa de incidência. A ecocardiografia é considerada a modalidade de escolha para a detecção da doença devido à sua capacidade de fornecer confirmação visual da anormalidade da valva tricúspide.
Palavras-chave : Anomalia de Ebstein; Cardiopatia congénita; Valva tricúspide.












