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Vive Revista de Salud

versão impressa ISSN 2664-3243

Resumo

CALLE ARCENTALES, Diana Elizabeth; MERO ZAMBRANO, María Fernanda  e  LUJAN JOHNSON, Gladys Lola. Dotação orçamentária para gestão de riscos em hospitais públicos: uma revisão conceitual. Vive Rev. Salud [online]. 2025, vol.8, n.23, pp.675-695.  Epub 01-Maio-2025. ISSN 2664-3243.  https://doi.org/10.33996/revistavive.v8i23.405.

A alocação orçamentária em hospitais públicos constitui um dos pilares fundamentais para garantir a operação, a qualidade e a sustentabilidade dos serviços de saúde na América Latina. O objetivo deste estudo é examinar a alocação orçamentária para gestão de riscos em hospitais públicos latino-americanos, identificando a transição de abordagens burocráticas para instrumentos estratégicos de gestão em saúde. A abordagem é qualitativa, orientada por uma revisão teórica da literatura (2003-2025). As bases de dados e repositórios acadêmicos incluem Scopus, PubMed, Redalyc, SciELO e repositórios institucionais como OPAS/OMS. Um total de 45 estudos foram selecionados para a revisão. Os resultados mostram uma integração incipiente entre orçamento e gestão de riscos (epidemiológica, econômico-financeira, sociopolítica e operacional), principalmente reativa a crises como a pandemia de COVID-19, que expôs vulnerabilidades estruturais, particularmente em economias dependentes de recursos extrativos. Foram identificados mecanismos inovadores, como orçamento participativo, custeio ABC e gestão adaptativa de recursos, cuja implementação efetiva requer marcos regulatórios facilitadores, capacidades técnicas, sistemas de informação robustos e compromisso político sustentado. Propõe-se um arcabouço conceitual integrativo com cinco componentes inter-relacionados: gestão estratégica de riscos, metodologias técnicas adaptativas, mecanismos de flexibilidade operacional, governança participativa multinível e integração sistêmica resiliente, que operam como um sistema adaptativo complexo com três ciclos principais: adaptação estratégica, legitimação participativa e resiliência transformadora. A pesquisa conclui que a transição para modelos orçamentários mais robustos requer transformações multidimensionais, graduais e contextualizadas que reconheçam as especificidades socioculturais e econômicas de cada contexto.

Palavras-chave : Administração financeira; Gestão; Hospitais; Público; Riscos.

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