SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.8 número23Comparação entre o tratamento convencional e Epicite-Balance (nanocelulose) para a melhoria de feridas crônicasCaracterização da saúde mental positiva em estudantes universitários peruanos em tempos pós-pandêmicos índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Vive Revista de Salud

versão impressa ISSN 2664-3243

Resumo

REQUENA ESTRELLA, Jhonatan del Jesus; PAZ MORALES, María de los Angeles; CARDENAS VILLARREAL, Velia Margarita  e  GUTIERREZ VALVERDE, Juana Mercedes. Identidade étnica e controle glicêmico em populações indígenas: um estudo piloto no sudeste do México. Vive Rev. Salud [online]. 2025, vol.8, n.23, pp.567-575.  Epub 01-Maio-2025. ISSN 2664-3243.  https://doi.org/10.33996/revistavive.v8i23.397.

O diabetes tipo 2 (DM2) é altamente prevalente em comunidades indígenas no sudeste do México, onde fatores culturais, socioeconômicos e educacionais complicam seu controle. Pesquisas anteriores sugerem que a identidade étnica pode influenciar a autogestão e o controle glicêmico, mas essa relação foi pouco estudada nessas populações. Objetivo: Analisar a interação entre a identidade étnica, a autogestão e o controle glicêmico em adultos indígenas com DM2. Material e métodos: Estudo descritivo e transversal realizado em um hospital rural de Yucatán, com uma amostra aleatória de 30 adultos indígenas diagnosticados com DM2. Foram usadas a Ethnic Identity Scale (Escala de Identidade Étnica) de Phinney e Ong (2007) e o Diabetes Self-Management Questionnaire (Questionário de Autogerenciamento do Diabetes) culturalmente adaptado de Schmitt et al. (2022). A consistência interna foi avaliada usando o alfa de Cronbach (0,74 e 0,75). Foram realizadas medições de glicose no sangue capilar. Foi aplicada a correlação de Spearman. Resultados: 90% dos participantes se identificaram como maias e 76,7% falavam um idioma indígena. 76,7% tinham TD2 há mais de três anos. 68,2% tinham glicose ≥130 mg/dl. Foi encontrada uma correlação moderada e significativa entre identidade étnica e autogerenciamento (r=0,52, p<0,01), sugerindo que uma maior identificação cultural está associada a melhores práticas de autocuidado. Conclusão: Os resultados fornecem uma base para estudos em maior escala e para o desenvolvimento de intervenções de saúde culturalmente relevantes voltadas para populações indígenas com TD2.

Palavras-chave : Direito à identidade cultural; Monitoração domiciliar de glicemia; Cultura dos povos indígenas; Diabetes mellitus tipo 2; Saúde de populações indígenas.

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · Espanhol ( pdf )