Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
Citado por SciELO
Acessos
Links relacionados
Similares em SciELO
Compartilhar
Vive Revista de Salud
versão impressa ISSN 2664-3243
Resumo
ZUNIGA, Danna Belén Leones; FONSECA, Juan José Moscoso; SIERRA NIETO, Víctor Hugo e CAICEDO, Sheyla Elizabeth Villacrés. Uso de dispositivos móveis e distúrbios cervicais em estudantes universitários. Vive Rev. Salud [online]. 2023, vol.6, n.18, pp.748-757. Epub 25-Set-2023. ISSN 2664-3243. https://doi.org/10.33996/revistavive.v6i18.260.
Os distúrbios cervicais são um problema multifatorial que afeta a sociedade moderna. Posturas viciosas, traumas e defeitos congênitos relacionados à coluna cervical podem levar a instabilidade, impacto radicular, cervicoartrose e cervicalgia. Objetivo. Relacionar o uso de dispositivos móveis com distúrbios cervicais em estudantes universitários. Materiais e métodos. Estudo descritivo, observacional, realizado entre maio e julho de 2023, com uma amostra de 172 estudantes universitários obtida pela aplicação da fórmula para o cálculo de amostras de populações conhecidas, por meio de amostragem não probabilística. Foram utilizados o teste goniométrico para medir a amplitude articular, o teste postural para identificar alterações posturais, a técnica de palpação para identificar dores inespecíficas, o teste de resistência para músculos flexores (NFMET) e extensores (NEET) e o teste de Spurling para identificar casos de radiculopatia. Resultados. Embora as relações estatísticas não tenham sido consistentes, observou-se que aqueles que usavam telefones celulares por mais tempo (87,0%) apresentavam mais limitações cervicais do que os usuários menos frequentes (73,5%). A mobilidade articular foi limitada em 84,3% da população, especialmente no sexo masculino (93,5%); a resistência muscular normal em extensão foi mais prevalente no sexo masculino (84,9%), enquanto a resistência prejudicada em flexão foi mais prevalente no sexo feminino (94,9%). Conclusões. De acordo com os resultados obtidos nesta pesquisa, não houve evidências suficientes para determinar uma relação estatisticamente significativa (P˃0,05) entre os distúrbios cervicais e o uso de telefones celulares, embora tenha sido observada uma limitação maior no caso daqueles que usaram o dispositivo móvel por períodos mais longos.
Palavras-chave : Pescoço; Dispositivo Móvel; Cervicalgia; Debilidade Muscular; Amplitude de Movimento Articular.