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Ajayu Órgano de Difusión Científica del Departamento de Psicología UCBSP
versão On-line ISSN 2077-2161
Resumo
LORA F., María Elena. UM DIÁLOGO ENTRE PSICANÁLISE E POESIA: CONTORNANDO O BURACO DA MORTE. Ajayu [online]. 2021, vol.19, n.2, pp.417-428. ISSN 2077-2161.
A obra nasce do diálogo entre as disciplinas: psicanálise, literatura, poesia; Um paralelo é feito entre a psicanálise e a poesia a partir da obra de Edmundo Camargo, especificando o convite da psicanálise a tecer com a palavra, para fazê-la significar além do fato cru. A palavra viva diz o que não diz, diz além da metáfora ou metaforiza o real. Obviamente, esta é uma lacuna em que o inconsciente e a poesia conseguem roçar nas dobras da pele compartilhada naquele limiar. Assim, a psicanálise e a poesia conseguem dizer o que não pode ser dito. A analogia entre a palavra analítica e a poética: o analista revela no dizer aquela não correspondência com a palavra alheia. A palavra analítica e a palavra poética têm um saber dizer no silêncio, nos gestos, no murmúrio, no pequeno ato, no corte. Ambas as palavras não se inscrevem na sintaxe prosaica dos ditos, vão sempre mais longe e tornam-se, assim, uma esfera de significados no corpo: toca, move, cria ressonâncias.
Palavras-chave : psicanálise; poesia; palavra analítica; corpo; morte.