Introdução

. As características múltiplas e desconhecidas do coronavírus 2019-nCoV, causando síndrome respiratória aguda e milhões de mortes em todo o mundo, levaram ao rápido desenvolvimento de técnicas e kits de diagnóstico laboratorial baseados na amplificação de sequências virais ou na determinação de anticorpos no sangue, porém, após sua aplicação foram geradas discordâncias entre o resultado com a verdadeira positividade ou negatividade da doença.

Objetivo

. A revisão a seguir visa caracterizar e avaliar o uso de técnicas moleculares e serológicas, dependendo de fatores como sensibilidade e especificidade, tipo de espécime e alvo de detecção.

Metodologia

. Scopus e Web of Since foram utilizados, obtendo 136 artigos dos quais 25 preenchiam os critérios de inclusão, como desenvolvimento, validação clínica e padronização da técnica, assim como novas metodologias propostas.

Resultados

. 17 itens correspondem ao diagnóstico do SARS-CoV-2 por técnicas moleculares e 8 por técnicas serológicas. O maior número de publicações encontradas veio da China (5) e dos Estados Unidos (4), países europeus (8) e da Ásia (6) enquanto, na América Latina, foram encontradas publicações do Brasil (1) e do Equador (1).

Conclusões

. Em relação ao acima exposto, os ensaios moleculares se destacam por sua alta sensibilidade e especificidade e são utilizados em qualquer estágio da doença. Os testes serológicos são recomendados como um complemento aos testes moleculares, bem como para o monitoramento de doenças, em vez de serem o único marcador de diagnóstico.